VENHA SENTIR A PRESENÇA DE MUNDOS E POTÊNCIAS INSÓLITAS…

O selo Phantastika surgiu da necessidade de registrar e catalogar o resultado de reflexões sobre o cinema e a produção audiovisual brasileira, e analisar a presença crescente, notadamente a partir da década de 1970, de obras de gênero em nosso país, e na América Latina. Essas discussões inicialmente se deram a partir de integrantes de grupos acadêmicos, como o grupo Genecine, da Unicamp, os grupos de Cinema, Games e Ficção Seriada da Intercom, integrantes do Seminário Estudos do insólito e do horror no audiovisual da Socine, mas também de eventos como o Cinefantasy.

A ideia é seguir com publicações desse porte, e com traduções de textos que sejam significativos para o tema. A coletânea de ensaios O Brasil Phantastiko no Cinema representa uma primeira coletânea com o foco nessa produção contemporânea, com 9 ensaios que abordam a filmografia recente analisando obras como Bacurau, Nó do Diabo, Medida Provisória.

Conheça nossa revista

Em agosto de 2024,  foi lançada a revista Phantastika, de edição semestral, disponiblizada também em formato de ebook nas principais plataformas, e que possui uma versão online com conteúdos específicos e exclusivos. O primeiro número abordou o cinema fantástico brasileiro com os filmes Propriedade (capa), e lançamento com a presença do diretor Daniel Bandeira em São Paulo, no Cine Bijou, tradicional reduto da cinefilia da capital paulistana. Foi feita ainda uma entrevista com o diretor argentino Agustín Carboneri e sua produtora, Eva Padró, sobre O Santo (El Santo), ganhador do Cinefantasy em 2023. 

Em março, teremos o novo número da revista, com um dossiê especial sobre a buena onda do realismo mágico nas plataformas de streaming, e a ascensão ao estrelato de filmes de horror como A Substância, com Globo de Ouro para Demi Moore, e 5 indicações ao Oscar, sendo uma delas para a diretora sensação do horror francês, Coralie Fargeat.

 

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Selo Phantastika

Em meio a becos escuros e florestas místicas, os seres fantásticos estão presentes de diversas formas em nossa cultura. A fantasia, o sobrenatural, o imponderável, sempre estiveram à espreita na nossa literatura, sobretudo nas obras de Machado de Assis, que utilizou elementos fantásticos em muitos dos seus contos e romances; em Jorge Amado, que se notabilizou por recriar o sincretismo religioso brasileiro de forma ficcional, poética , e que era comunista, religioso – seus romances contribuiram decisivamente para a popularização do candomblé. A produção atual brasileira, no entanto, não busca inspiração na literatura para construir seus roteiros, e sim na realidade das ruas, nos conflitos políticos, além de buscar referências diretas nos próprios movimentos locais de cinema e em comentários a obras que os antecederam, e que surgem de forma paródica em alguns momentos. É um cinema frequentemente regional, que não é produzido apenas no eixo Rio-São Paulo.


A coleção Phantástiko deve ganhar mais títulos até 2025, abordando temáticas como a produção feminista, queer, séries e games. 

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